Thalia Bianchini
6 de mai. de 2023
A Neuropsicologia tem um papel fundamental na compreensão e intervenção no Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse campo de estudo busca correlacionar funções cognitivas, emocionais e comportamentais com suas bases neurobiológicas, fornecendo subsídios para diagnóstico e intervenções personalizadas (Moraes et al., 2019).
Indivíduos com TEA apresentam diferenças significativas no funcionamento cerebral, especialmente em regiões associadas à comunicação, cognição social e funções executivas (American Psychiatric Association [APA], 2022). Essas alterações podem impactar habilidades como atenção, memória de trabalho, planejamento, inibição de respostas e regulação emocional.
A avaliação neuropsicológica no TEA deve abranger diversas funções cognitivas para compreender os pontos fortes e desafios de cada indivíduo. Segundo Bosa et al. (2021), os principais domínios avaliados incluem:
A neuropsicologia fornece abordagens baseadas na reabilitação cognitiva e neuroplasticidade para auxiliar no desenvolvimento de habilidades no TEA. Estratégias como treino de funções executivas, ensino de habilidades sociais mediadas por tecnologia e uso de reforço positivo são recomendadas (Rutter et al., 2020).
A Neuropsicologia desempenha um papel essencial na avaliação e intervenção no TEA, possibilitando uma compreensão mais aprofundada das dificuldades e potencialidades dos indivíduos. Uma abordagem personalizada, baseada em dados neuropsicológicos, pode contribuir significativamente para a qualidade de vida e desenvolvimento dessas pessoas.
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